3054
Não gosto de escrever sobre certas coisas. Mas também não gostaria que passassem em branco. Por isto, demoro a abordar alguns assuntos.
Pelas notícias que tenho lido, são 200 mortos. E, pelas fotos que vi, pessoas como nós. Pais e mães de família, ou jovens e até mesmo crianças, que cresceriam para terem as próprias famílias.
Sim; eram cidadãos que trabalhavam, pagavam os seus impostos e obedeciam às leis, merecendo por isto mais respeito do governo. Mas, acima de tudo, eram gente; pessoas que amavam e eram amadas por outras pessoas.
Talvez possamos dividir a culpa, entre a incompetência do governo e a avidez dos empresários. Mas isto não nos leva a nada; até porque não conseguiremos mensurar a dor de cada pessoa que perdeu um ser amado.
Se pudéssemos medir a dor de cada um e multiplicá-la por todos eles, talvez tivéssemos uma medida da tragédia. É ela que estará em cada lágrima da criança que perdeu o pai; ou da mãe que jamais reverá o seu filho.
Há fatalidades, sim; e causam muita dor. Uma tsunami é uma fatalidade, um terremoto é uma fatalidade, uma erupção vulcânica é uma fatalidade. Mas dois acidentes aéreos, em tão pouco tempo, com 354 vítimas, não são fatalidades; são, no mínimo, provas de um descaso criminoso.
E ninguém pagará por isso. A não ser os órfãos, as viúvas, as mães, os pais e cada um daqueles que amavam uma pessoa que estivesse no vôo 3054. Estes pagarão, pelo resto de suas vidas, e com a mais pesada das moedas.
A moeda da dor...
UPGRADE: O amigo Ricardo_Rayol teve a gentileza de convidar-me para participar da blogagem coletiva de hoje, 02/08/2007, sobre a tragédia do vôo 3054. A orientação é simples: escolher a imagem mais chocante que eu tenha visto acerca do desastre e falar sobre ela. Entretanto, não posso escolher apenas uma, porque todas as imagens que vi neste_link são igualmente tristes e nada preciso falar sobre elas; tenho certeza de que vocês vão concordar comigo.
E espero não ver nada parecido, nunca mais!
Pelas notícias que tenho lido, são 200 mortos. E, pelas fotos que vi, pessoas como nós. Pais e mães de família, ou jovens e até mesmo crianças, que cresceriam para terem as próprias famílias.
Sim; eram cidadãos que trabalhavam, pagavam os seus impostos e obedeciam às leis, merecendo por isto mais respeito do governo. Mas, acima de tudo, eram gente; pessoas que amavam e eram amadas por outras pessoas.
Talvez possamos dividir a culpa, entre a incompetência do governo e a avidez dos empresários. Mas isto não nos leva a nada; até porque não conseguiremos mensurar a dor de cada pessoa que perdeu um ser amado.
Se pudéssemos medir a dor de cada um e multiplicá-la por todos eles, talvez tivéssemos uma medida da tragédia. É ela que estará em cada lágrima da criança que perdeu o pai; ou da mãe que jamais reverá o seu filho.
Há fatalidades, sim; e causam muita dor. Uma tsunami é uma fatalidade, um terremoto é uma fatalidade, uma erupção vulcânica é uma fatalidade. Mas dois acidentes aéreos, em tão pouco tempo, com 354 vítimas, não são fatalidades; são, no mínimo, provas de um descaso criminoso.
E ninguém pagará por isso. A não ser os órfãos, as viúvas, as mães, os pais e cada um daqueles que amavam uma pessoa que estivesse no vôo 3054. Estes pagarão, pelo resto de suas vidas, e com a mais pesada das moedas.
A moeda da dor...
UPGRADE: O amigo Ricardo_Rayol teve a gentileza de convidar-me para participar da blogagem coletiva de hoje, 02/08/2007, sobre a tragédia do vôo 3054. A orientação é simples: escolher a imagem mais chocante que eu tenha visto acerca do desastre e falar sobre ela. Entretanto, não posso escolher apenas uma, porque todas as imagens que vi neste_link são igualmente tristes e nada preciso falar sobre elas; tenho certeza de que vocês vão concordar comigo.
E espero não ver nada parecido, nunca mais!