O Amor é natural em nós.
E o que chamamos de ódio é o nosso amor corrompido.
Isto acontece, porque não sabemos viver o Amor. Porque não entendemos que o Amor, como o Universo e a Vida, tem as suas próprias regras; e tentamos subordiná-lo às nossas necessidades e carências.
É do Universo, que vem a própria essência do Amor. E pretender dominá-lo é como tentar deter o vento, ou impedir a marcha contínua das ondas.
O Amor existe em nós. E isto nos deve bastar. Porque é através dele, que descobrimos a Felicidade. Com as suas palavras, escrevemos os nossos versos mais lindos; em suas notas, descobrimos as mais belas melodias que pode compor o nosso Eu maior.
Entretanto, tememos o futuro. E procedemos como o insensato que, ao invés de desfrutar a alegria da presença, entrega-se ao sofrimento de temer o abandono.
Não existem as dores do Amor; e sim as suas alegrias. E, se abrirmos a nossa compreensão a esta simples verdade, toda a Vida se transformará para nós.
Porque o Amor se mantém, mesmo na saudade, que nos traz as doces lembranças do ser amado. Saudade não é a ausência de alguém a quem amamos, mas a sua presença em nosso coração.
É o egoísmo, que nos traz os sofrimentos; que faz brotar o ciúme, e assim envenena a essência do Amor. Porque o Amor é livre como o vento, e voa nas asas de um sorriso; ou no brilho de um olhar.
É a incompreensão de um momento, que pode afastar de nós o ser amado. Entretanto, o verdadeiro Amor continua a existir; e, através da distância, mantém unidas as nossas almas.
Não é por Amor que sofremos, mas pelas nossas carências; e bastaria sentir verdadeiramente o Amor, para que todas estas carências fossem preenchidas, e o nosso coração voltasse ao coração do Universo, que é o seu verdadeiro Lar.
Aquele que Ama, renuncia ao egoísmo. E não o faz por imposição, mas pela Razão; porque a felicidade do ser amado faz surgir a sua própria felicidade. E renuncia às suas angústias, para que não façam sofrer o ser amado.
Somos homens. E, se o mundo onde vivemos nos impõe as suas limitações, é no nosso Eu maior que podemos encontrar as forças, para ultrapassar as suas fronteiras .
O Amor fala às nossas almas, através das emoções que nos desperta. E fala aos nossos corpos, através das carícias que entre nós trocamos.
Assim, é o Amor a nossa ponte maior para o Coração do Universo. Porque precisamos dos corpos, para que possamos educar as nossas almas.
Não devemos confundir o Amor com o desejo; pois isso seria como acreditar que o céu não fosse senão o brilho das estrelas.
Como não podemos julgar que o Amor seja apenas a ternura; porque não veríamos o céu noturno, sem o brilho das estrelas, que atrai o nosso olhar.
Nenhum pecado existe, entre um homem e uma mulher que se ligam pelo Amor. Porque é o próprio Amor que santifica essa união; não as palavras dos sacerdotes, nem as assinaturas nos livros das nossas leis.
Como nada pode haver de ofensivo ao Pai, entre aqueles que se unem pelo sexo. Entretanto, ao buscar apenas a satisfação do corpo, o homem se afasta do seu Eu maior. E essa é apenas uma união transitória, como passageiros são os nossos corpos e as suas necessidades.
O sexo é a satisfação do momento, enquanto o Amor traz em si a plenitude do Universo.
Apenas o Amor pode ligar para sempre as nossas almas; porque, como o nosso Eu maior, é na Eternidade que estão as suas raízes e o seu verdadeiro mundo.
Por isto, é para o Amor que todos caminhamos; ainda que disto não nos demos conta. E é a sua falta que faz nascer em nós o vazio impreciso, aquela inquietação que a nossa razão não consegue explicar.
O Amor é natural em nós.
E a verdadeira essência do nosso Eu maior...
Isto acontece, porque não sabemos viver o Amor. Porque não entendemos que o Amor, como o Universo e a Vida, tem as suas próprias regras; e tentamos subordiná-lo às nossas necessidades e carências.
É do Universo, que vem a própria essência do Amor. E pretender dominá-lo é como tentar deter o vento, ou impedir a marcha contínua das ondas.
O Amor existe em nós. E isto nos deve bastar. Porque é através dele, que descobrimos a Felicidade. Com as suas palavras, escrevemos os nossos versos mais lindos; em suas notas, descobrimos as mais belas melodias que pode compor o nosso Eu maior.
Entretanto, tememos o futuro. E procedemos como o insensato que, ao invés de desfrutar a alegria da presença, entrega-se ao sofrimento de temer o abandono.
Não existem as dores do Amor; e sim as suas alegrias. E, se abrirmos a nossa compreensão a esta simples verdade, toda a Vida se transformará para nós.
Porque o Amor se mantém, mesmo na saudade, que nos traz as doces lembranças do ser amado. Saudade não é a ausência de alguém a quem amamos, mas a sua presença em nosso coração.
É o egoísmo, que nos traz os sofrimentos; que faz brotar o ciúme, e assim envenena a essência do Amor. Porque o Amor é livre como o vento, e voa nas asas de um sorriso; ou no brilho de um olhar.
É a incompreensão de um momento, que pode afastar de nós o ser amado. Entretanto, o verdadeiro Amor continua a existir; e, através da distância, mantém unidas as nossas almas.
Não é por Amor que sofremos, mas pelas nossas carências; e bastaria sentir verdadeiramente o Amor, para que todas estas carências fossem preenchidas, e o nosso coração voltasse ao coração do Universo, que é o seu verdadeiro Lar.
Aquele que Ama, renuncia ao egoísmo. E não o faz por imposição, mas pela Razão; porque a felicidade do ser amado faz surgir a sua própria felicidade. E renuncia às suas angústias, para que não façam sofrer o ser amado.
Somos homens. E, se o mundo onde vivemos nos impõe as suas limitações, é no nosso Eu maior que podemos encontrar as forças, para ultrapassar as suas fronteiras .
O Amor fala às nossas almas, através das emoções que nos desperta. E fala aos nossos corpos, através das carícias que entre nós trocamos.
Assim, é o Amor a nossa ponte maior para o Coração do Universo. Porque precisamos dos corpos, para que possamos educar as nossas almas.
Não devemos confundir o Amor com o desejo; pois isso seria como acreditar que o céu não fosse senão o brilho das estrelas.
Como não podemos julgar que o Amor seja apenas a ternura; porque não veríamos o céu noturno, sem o brilho das estrelas, que atrai o nosso olhar.
Nenhum pecado existe, entre um homem e uma mulher que se ligam pelo Amor. Porque é o próprio Amor que santifica essa união; não as palavras dos sacerdotes, nem as assinaturas nos livros das nossas leis.
Como nada pode haver de ofensivo ao Pai, entre aqueles que se unem pelo sexo. Entretanto, ao buscar apenas a satisfação do corpo, o homem se afasta do seu Eu maior. E essa é apenas uma união transitória, como passageiros são os nossos corpos e as suas necessidades.
O sexo é a satisfação do momento, enquanto o Amor traz em si a plenitude do Universo.
Apenas o Amor pode ligar para sempre as nossas almas; porque, como o nosso Eu maior, é na Eternidade que estão as suas raízes e o seu verdadeiro mundo.
Por isto, é para o Amor que todos caminhamos; ainda que disto não nos demos conta. E é a sua falta que faz nascer em nós o vazio impreciso, aquela inquietação que a nossa razão não consegue explicar.
O Amor é natural em nós.
E a verdadeira essência do nosso Eu maior...
4 Comments:
Flávio:
Não havia pensado sobre o tema, pelo menos na perspectiva que abordou, até agora. Mas lendo-o, concordo com você.
Não é o amor que machuca, mas o egoísmo. Livrando-nos dele, a vida fica bem mais fácil.
Lino, eu realmente acredito nisso, e vc sintetizou muito bem. O amor sempre nos completa... a frustração e/ou o egoísmo é que nos fazem sofrer. ;) Grande abraço.
Sim, também acho que o amor é humano.E o ódio, a inveja, o egoísmo. O amor nos torna melhores.
Obrigada pelas palavras gentis. : )
Um abraço,
Silvia
Sílvia, minha vez de agradecer, não é? Obrigado, volte sempre.
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