OS DIREITOS DA SUZANE
Li, no Livro dos Aforismos (link ao lado), texto e comentários interessantes sobre a Suzane Von Richtofen, a Patricinha Assassina. E lá vou eu, como dizia minha avó, “meter a minha colher torta” no assunto.
Vou deixar de lado a parte da possível corrupção, que teria permitido ao assassinado pai amealhar uma boa fortuna (por sinal, causa e facilitador da sua morte).
Corrupção já não me espanta mais, neste país; aliás, estou meio desconfiado de que até a minha empregada surrupia alguns gêneros alimentícios da despensa, sem a devida autorização. Mas, se não posso derrubar o avião do Lula, por que torpedear o vôo rasteiro da coitada?
Voltemos, portanto, à Suzane. Pelo que vejo, porque a “pobrezinha” passou uma noite sentada e algemada, já se fala em “absurdo” e “desrespeito aos direitos humanos”. Tem gente com peninha dela... a mesma peninha que ela não teve, quando matou os próprios pais A CACETADAS!
Acho que direitos HUMANOS não se aplicam aos autores de alguns crimes, por cuja natureza os autores já fogem à definição de “humanos”; principalmente, se é verdade que são os pensamentos e os sentimentos que diferenciam os homens dos animais.
Acho que a justiça deve ser baseada na lógica. Se um pobre desesperado comete um pequeno furto, para sustentar a família, não deveria ser encarcerado junto a marginais escolados, que o desviarão de vez para a senda do crime; deveria, sim, receber do Estado assistência social e uma chance de reabilitação.
Já estupradores, por exemplo, deveriam ser sumariamente jogados numa cela com uns 15 presos bem fortes, que previamente tenham passado uns 3 meses sem ver mulher; uma semana depois, se tira o cara da cela e se inicia o processo. Ele já vai ter uma boa idéia do quanto dói ser comido na raça!
Uma garota de 22 anos, que mata os próprios pais na porrada, por causa de dinheiro, para mim não tem definição; é capaz de qualquer coisa. Ela, certamente, não se arremessaria num avião contra o World Trade; mas, se achasse um piloto e pudesse estar bem longe na hora, com certeza não pensaria duas vezes. Não por fanatismo, mas por grana.
Ela, realmente, é um perigo para o irmão; aliás, para qualquer um e para toda a sociedade. Renunciou à condição de “humana”; é uma fera traiçoeira, cruel e dissimulada, pronta a matar de novo, quantas vezes achar que deve e tem vontade, se puder se sair bem.
Portanto, eu quero mais é que ela se lasque. Não me interessa se vai dormir sentada e algemada, ou solta e num colchão macio; se vai comer ou passar fome; se vai tomar banho ou ficar suja; se vai tomar porrada das outras detentas. O que me interessa é que fique presa, já que no Brasil não existe pena de morte; que fique bem longe de mim e das pessoas que amo.
E, por favor, não me venham os psicólogos de plantão com “sociopatia” e outras palavras bonitas; talvez até expliquem porque uma pessoa se transforma numa fera, mas não justificam nem desculpam. E essa fera tem que ser segregada, em defesa da comunidade.
Direitos HUMANOS são para seres humanos. Lugar de fera é na jaula!
O cara aí da imagem era um defensor dos direitos das cobras...
10 Comments:
Concordo plenamente com tudo que foi dito. Esse crime, que infelizmente temos conhecimento de mais alguns, geralmente têm como origem alguns fatores graves, não observados pela familia, como: boderlines, psicoticos, usuários de drógas e até a mais simples delas; a própria criação, sem limites e sem ouvir a palavra não. Com a saída dos pais o dia inteiro, gratificam demais os filhos quando chegam em casa. Tudo é permitido, desde que não atrapalhem o descanso, interrompam a novela e assim se distanciam demais. Não há tempo para conhecer os próprio filhos, nem saber se os mesmos estão com algum problema ou não.
Isso não isenta sua culpa, mas, sinaliza, que algo no seio da familia moderna não vai bem.
anônimo, desconfio que psicanálise é o seu ramo... bom termos uma opinião abalizada. Eu não entendo da parte técnica da coisa, mas mantenho a minha opinião pessoal: virou fera, jaula nela! E que se danem os tais direitos evocados... :)
mestre Flavio, bati um bom papo com os dons Gustavo e Paulo, do Mundo Símio, e , em off, descobri coisas bem interessantes desta história.
tem neguinho aí que gosta de holofote, por isso essa indignação com as algemas nela...
Serbon, com certeza! Aliás, gostar de holofote é um traço característico da maioria dos brasileiros. Agora, se vc puder, eu gostaria de saber desses detalhes complementares. E parabéns pelo sucesso do Porto, viu? :)
Flávio, tou de volta. E concordo com você: não se trata de vingança, mas de garantir a segurança da sociedade.
Você já pensou que talvez ela tenha tido razões para fazer o que fez?
Júnior, prazer em tê-lo de volta. Obrigado por compartilhar a nossa (e o nosso) Opiniaum! :)
Serena, ninguém faz nada sem razões. Mas vc consegue pensar em alguma razão que justifique um crime desses? A fera, qd mata, tb tem lá as suas razões... ;)
Pô, cara! Vc tem blog e não tinha me falado? Sacanagem! Só de pirraça, nem comento!
Rappha, se for o Rafa que eu tou pensando, desculpa, cara; eu não sabia que vc andava na Internet. Mas pelo menos comenta os próximos, tá? :)
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