DE PRISÕES E LIBERDADE
Aqui não viemos para sermos livres. Se livres pudéssemos ser, nossa casa seria o Infinito e ilimitados seriam os nossos vôos.
Entretanto, a liberdade está em nós. Não onde a buscamos, mas em nosso verdadeiro Eu. Porque é ele que transcende o tempo e o espaço, e nos pode levar aonde quisermos ir.
Assim, não estamos presos senão quando presos nos sentimos. E as correntes terão o peso que a elas atribuirmos.
Como não percebemos a prisão do corpo e da gravidade, a nada nos sentiremos obrigados, se tudo fizermos por nossa própria vontade e com amor. Mas, se o fizermos com revolta, pesadas serão as nossas correntes; e o seu peso findará por esmagar-nos.
Livre não é aquele que não tem obrigações, mas o que as cumpre com alegria. Como não é aquele que pode estar em todos os lugares, mas o que de lugar algum necessita.
Livre não é aquele que pode pegar o que quiser, mas o que pode dizer com sinceridade: “-Sou feliz com o que tenho”. E não é aquele que satisfaz todas as suas vontades, mas o que não se escraviza aos seus próprios desejos.
Se um homem ama a sua prisão, ele será livre em sua cela. Pois o que nele existe de mais verdadeiro não estará encerrado entre paredes, mas envolto no amor. E viajará com o vento, cantando as mais lindas canções e sentindo os mais doces perfumes.
E aquele que não ama jamais será livre, ainda que todo o mundo lhe pertença. Porque estará encerrado na prisão do seu egoísmo, encarcerado na solidão de sua alma. E o seu Eu não ouvirá as canções, nem sentirá os perfumes.
Estamos demasiadamente presos aos nossos conceitos; e, assim, não somos livres para encontrar as verdades. Porém, é dos nossos erros e acertos, das nossas dores e alegrias, que virá o que seremos; porque ninguém é senão o resultado do que já viveu.
E a ninguém podemos transformar. Como não pode o pai ensinar ao filho tudo aquilo que já sabe.
Continuaremos a invocar a liberdade. E a construir as nossas prisões.
Entretanto, a liberdade está em nós. Não onde a buscamos, mas em nosso verdadeiro Eu. Porque é ele que transcende o tempo e o espaço, e nos pode levar aonde quisermos ir.
Assim, não estamos presos senão quando presos nos sentimos. E as correntes terão o peso que a elas atribuirmos.
Como não percebemos a prisão do corpo e da gravidade, a nada nos sentiremos obrigados, se tudo fizermos por nossa própria vontade e com amor. Mas, se o fizermos com revolta, pesadas serão as nossas correntes; e o seu peso findará por esmagar-nos.
Livre não é aquele que não tem obrigações, mas o que as cumpre com alegria. Como não é aquele que pode estar em todos os lugares, mas o que de lugar algum necessita.
Livre não é aquele que pode pegar o que quiser, mas o que pode dizer com sinceridade: “-Sou feliz com o que tenho”. E não é aquele que satisfaz todas as suas vontades, mas o que não se escraviza aos seus próprios desejos.
Se um homem ama a sua prisão, ele será livre em sua cela. Pois o que nele existe de mais verdadeiro não estará encerrado entre paredes, mas envolto no amor. E viajará com o vento, cantando as mais lindas canções e sentindo os mais doces perfumes.
E aquele que não ama jamais será livre, ainda que todo o mundo lhe pertença. Porque estará encerrado na prisão do seu egoísmo, encarcerado na solidão de sua alma. E o seu Eu não ouvirá as canções, nem sentirá os perfumes.
Estamos demasiadamente presos aos nossos conceitos; e, assim, não somos livres para encontrar as verdades. Porém, é dos nossos erros e acertos, das nossas dores e alegrias, que virá o que seremos; porque ninguém é senão o resultado do que já viveu.
E a ninguém podemos transformar. Como não pode o pai ensinar ao filho tudo aquilo que já sabe.
Continuaremos a invocar a liberdade. E a construir as nossas prisões.
Entretanto, chegará o amanhã. E nele não precisaremos procurar a Liberdade. Ela virá a nós, quando estivermos prontos. E nos falará na voz do mar, e nos sorrirá no brilho das estrelas.
Então, a conheceremos.
Então, a conheceremos.
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