TUDO COMO DANTES, NO QUARTEL DE ABRANTES
Tá, eu sei que a expressão é muito velha; quase tanto quanto eu. E que, provavelmente, não é familiar à maioria dos amáveis leitores.
Representa o desânimo de ver que as coisas não mudam; nem mesmo quando deveriam. Significa exatamente o que diz: que tudo está como antes. Senão, vejamos.
Acabou o carnaval; agora, o ano deve começar aqui no Brasil. Pelo menos nos estados do Sul, que não são agraciados com as praias e o clima tropical do nordeste. Pretendo aproveitar o embalo e retomar a normalidade do Opiniaum; sei que vai ser meio difícil, porque ano de eleição é ano de muito trabalho, mas prometo a vocês que vou tentar. Acreditem!
E parece que a ministra das compras, perdão, da Igualdade Racial, era apenas a ponta do iceberg; leio que os gastos com o tal “Cartão Corporativo”, também conhecido como “compra que o contribuinte paga”, atingiram mais de um milhão, no ano passado. Eu só queria ver como seria, se cada um pagasse a própria fatura.
Mais: leio, também, que uma das viagens do Lula, em 2003, estaria sob suspeita de ter sido bancada pelo bendito cartão. E não posso deixar de perguntar: de tantas viagens que ele fez, uma só? E as outras? Não que a pergunta adiante algo; tenho certeza que ele não “sabia de nada”, como nos outros escândalos. Já virou rotina.
Leio, ainda, que a oposição quer instalar a CPI do cartão. E que essa CPI tem o custo calculado em R$ 100.000,00. Mais grana que vai sair do nosso bolso. E para que? Para não dar em nada, como sempre; no máximo, vão rolar as cabeças sem coroa. Eu prefiro ficar só no prejuízo anterior. Cem mil é muita grana, pra pagar por mais uma pizza.
E, antes que alguém venha me lembrar disto, eu sei que o PT não inventou a corrupção, apenas a aperfeiçoou. Sei que isto já ocorria nos governos anteriores, não é novidade. O problema não é este.
O problema é que o PT dizia que não fazia. E eu fui um dos otários que acreditou nisto. É daí que vem a minha revolta.
Continua tudo como dantes, no quartel de Abrantes...
Representa o desânimo de ver que as coisas não mudam; nem mesmo quando deveriam. Significa exatamente o que diz: que tudo está como antes. Senão, vejamos.
Acabou o carnaval; agora, o ano deve começar aqui no Brasil. Pelo menos nos estados do Sul, que não são agraciados com as praias e o clima tropical do nordeste. Pretendo aproveitar o embalo e retomar a normalidade do Opiniaum; sei que vai ser meio difícil, porque ano de eleição é ano de muito trabalho, mas prometo a vocês que vou tentar. Acreditem!
E parece que a ministra das compras, perdão, da Igualdade Racial, era apenas a ponta do iceberg; leio que os gastos com o tal “Cartão Corporativo”, também conhecido como “compra que o contribuinte paga”, atingiram mais de um milhão, no ano passado. Eu só queria ver como seria, se cada um pagasse a própria fatura.
Mais: leio, também, que uma das viagens do Lula, em 2003, estaria sob suspeita de ter sido bancada pelo bendito cartão. E não posso deixar de perguntar: de tantas viagens que ele fez, uma só? E as outras? Não que a pergunta adiante algo; tenho certeza que ele não “sabia de nada”, como nos outros escândalos. Já virou rotina.
Leio, ainda, que a oposição quer instalar a CPI do cartão. E que essa CPI tem o custo calculado em R$ 100.000,00. Mais grana que vai sair do nosso bolso. E para que? Para não dar em nada, como sempre; no máximo, vão rolar as cabeças sem coroa. Eu prefiro ficar só no prejuízo anterior. Cem mil é muita grana, pra pagar por mais uma pizza.
E, antes que alguém venha me lembrar disto, eu sei que o PT não inventou a corrupção, apenas a aperfeiçoou. Sei que isto já ocorria nos governos anteriores, não é novidade. O problema não é este.
O problema é que o PT dizia que não fazia. E eu fui um dos otários que acreditou nisto. É daí que vem a minha revolta.
Continua tudo como dantes, no quartel de Abrantes...
A ilustração? Peguei na internet, não lembro onde.
E nem adianta me cobrar por ela: eu não tenho cartão corporativo...
2 Comments:
Só discordo em um ponto meu amigo. O PT não aperfeiçoou. Eles simplesmente se lambuzaram e se metem em situações de forma amadora, coisa que as elites já tem 200 anos nos costados.
Taí, Ricardo... admito que vc tá certo. Acho que a palavra seria "ampliou" e não "aperfeiçoou". Obrigado! :)
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