7.31.2006

MAIS BESTEIROL MUNDIAL

Não; eu não pretendo mudar o nome do blog para "Esfiha Pirada", nem nada parecido. Mas, na minha garimpagem de domingo, encontrei outras jóias na mina do Terra.

São notícias completamente bobas; o mundo poderia, perfeitamente, passar sem elas. Mas são engraçadas. E, como dizem que o riso preserva a saúde, vamos lá?

A primeira vem do Japão, onde um Spa lançou os "banhos verdes", em banheiras cheias de temperos. A novidade logo se popularizou e é hoje um grande sucesso; principalmente entre os namorados.

Compreende-se, não é? Pesoalmente, duvido muito que um banho deste tipo faça emagrecer. Mas preciso admitir que, no país do peixe cru, faz sentido que o casalzinho já venha temperado.

Só é preciso tomar cuidado com os temperos escolhidos; há certos lugares onde ninguém gostaria de achar um dente de alho, ou até mesmo um talo de cebolinha; pepino, então, só em rodelas. Evitar acidentes é dever de todos.

Mas, como ninguém vai cozinhar mesmo...


De New York, vem a notícia das corrida das noivas, em que diversas futuras nubentes competem, em trajes, digamos... típicos, por um sofisticado vestido de noiva, no valor de 25 mil dólares.

Tudo bem que todas as pessoas, especialmente as mulheres, fazem tudo para ter um casamento elegante; e muito pouca gente, hoje em dia, pode desembolsar essa grana por um vestido que os noivos estão doidos é pra tirar.

Assim, eu até entendo a corrida e o entusiasmo das participantes.

Mas precisava obrigar as bichinhas a usar um chapéu com chifres?!


E, por último, a minha preferida: nos estados Unidos,um camarada deu-se ao trabalho de inventar uma arma que atira absorventes; essa que está com o Rambo (ou seria o Rombo?) da foto aí ao lado!

Já pensaram? Uma arma que atira absorventes! De onde será que o cara tirou a ideia, e o que mais falta ser inventado?

Tudo bem; a invenção até que é útil, higiênica e coisa e tal... além de poder ser transformada num tremendo passatempo, embora não tenha muita chance de se tornar esporte olímpico.

Concordo com tudo isso. Mas o que me deixa encucado é que, além de necessitar de toda cooperação por parte do alvo, inclusive uma abertura total, ampla e irrestrita, o atirador ainda tem que ter uma tremenda pontaria!

Já não é fácil acertar na mosca. Mas, com esse canhão, quero ver acertar de primeira na baratinha!

7.30.2006

A CULPA NÃO É MINHA!!!

Que me desculpem os leitores... e principalmente as leitoras. Porém, mais uma vez, neste domingo não fui à praia. E já vi todos os filmes que peguei na locadora. E o jogo ainda não começou, na Rede Globo.
VAI DAÍ...
Vejo, no site do Terra que o australiano Tim Patch (esse da foto ao lado) é único no mundo da arte: pinta quadros com o próprio pênis! OK, precisamos admitir: é bem melhor do que pintar com o dos outros... mesmo assim, não deixa de ser esquisito!

Segundo a reportagem, o artista cobra U$ 250,00 por trabalho... e devem achar que valem; afinal, jura ele, são quadros do cacete! O primeiro foi feito a pedido de um amigo, durante uma festa. Fico imaginando o tipo do amigo; e da festa, se deu pro cara ver o pincel.

Outro detalhe interessante é que, se a moda pega, muito artista do pincel chinfrim só poderá pegar encomendas no tamanho 3x4; para pintar um quadro em tamanho A3, só mesmo um Picasso!

Mas Picasso mesmo teria que ser o Michelangelo! Já imaginou, pintar a Capela Sistina?!
Vejo, também, uma entrevista do anãozinho conhecido como Samba Tevez; que parece mesmo o argentino (ou seja: além de anão, é feio pra caramba!), estrelou um filme pornô e agora tá pensando em mudar o nome para Suruba Tevez.
O cartaz da divulgação é esse aí do lado, que mais parece propaganda de OB cabeçudo!

Segundo o novo astro, no tal filme (que, aliás, não se chama "Entrando de Cabeça", como pode parecer) ele contracena (leia-se transa) com quatro mulheres; uma de cada vez, é claro, ou podia se perder no campo de batalha, e garante que não teve o menor problema pra levantar a ferramenta. "Dei no couro com todas elas", garante, orgulhoso.

A pergunta é: se for proporcional e não tiver subido, será que alguma atriz notou a diferença?


Finalmente vejo, também no Terra, que na Índia foi fabricada
uma moto em formato de camisinha. E não consigo pensar em nada mais inútil.

A solução em que pensei, ao ver a foto (aí ao lado), foi comprar esta moto. E revender pro australiano da primeira notícia.
Desde, é claro, que ele não queira me pagar em quadros...

7.27.2006

E A HELOÍSA HELENA?



Apenas para comentar a recente pesquisa eleitoral.

Pelo que li, Heloísa Helena estagnou nos 10% e os analistas de plantão, que haviam previsto a sua subida inexorável, já buscam causas para a falha da previsão.

Para mim, a explicação é simples. Como já disse, a grande vantagem do Lula nas pesquisas não se deve aos méritos do seu governo, mas aos deméritos dos demais candidatos.

Senão, vejamos. O principal concorrente atende pela invejável alcunha de “Picolé de Chuchu”, que já nos dá uma idéia exata do seu carisma; da vibração e da garra com que se empenha na campanha, desprezando a excelente munição fornecida pela corrupção epidêmica no governo.

Mesmo a pequena notoriedade de que desfruta o Alckmin, conspira contra ele: deve-se à habilidade para evitar CPIs e ao sucateamento da segurança pública de São Paulo. Apesar da lealdade do Lembo, que vem assumindo (quase) calado o abacaxi, o PCC e a mídia não permitem que isto seja esquecido; nem o PT vai permitir, podem apostar.

Todos os outros candidatos são nanicos, a começar pelos partidos; não têm a mínima expressão nacional para postular o cargo. Deles, a Heloísa Helena é a única que possui brilho próprio; proveniente de sua atitude aguerrida e postura de honestidade, não de provada competência administrativa.

A Heloísa Helena é o Lula de ontem. Tem o caráter, a valentia e o idealismo que o Lula já teve; ainda não foi corrompida pelo poder. Por isto, atrai o voto dos órfãos do PT; daqueles que se decepcionaram com o partido e o líder, que pregavam seriedade e proporcionaram ao país um show de corrupção explícita, nem ao menos se preocupando em escondê-la, como fizeram os governos anteriores. Ou, talvez por falta de prática, não o souberam fazer. Agora, já devem ter avançado neste particular; provavelmente, descobriremos em breve.

Entretanto, a senadora não tem o porte, a experiência, a maturidade, nem os contatos necessários para evoluir o suficiente desse patamar. Paradoxalmente, a mesma desilusão (com o Lula) que lhe traz os votos, a prejudica; ninguém quer arriscar um novo Lula. Melhor deixar o que já aprendeu um pouco.

Este é o pensamento da (em vias de extinção) classe média. O povão vai votar no Lula, por causa do Bolsa Família e outras aparentes benesses. Para quem não tem nada, o que vale mesmo é dinheiro no bolso; e agora, porque o amanhã a Deus pertence.

Acho que é por aí. E, a menos que aconteça algum imprevisto relevante, como uma nova onda de denúncias, o Lula deve ser reeleito no primeiro turno. O que, aliás, tem lá as suas vantagens.

Pelo menos, não teremos que votar duas vezes!

7.25.2006

PRIORIZANDO PRIORIDADES


Como diria o ilustre causídico e emérito latinista Dr. Milton, que pontifica no lúcido Mundo Símio (http://www.mundosimio.com/), “prioriti prioritarie sum”, ou seja: as prioridades são prioritárias, tradução necessária para quem, como eu, não é versado no idioma de Ovídio.

Não; isto não quer dizer que, para falar o latim, a gente tem que encher a boca de ovo, para enrolar a língua. Ovídio foi um poeta que... bem, deixa pra lá, ou o post fica muito comprido!

Como dizia eu (desde o título, aliás), daqui por diante abandonarei os assuntos de somenos importância, como segurança pública x direitos humanos, corrupção, política e outros temas igualmente desprezíveis, que nenhuma influência têm na nossa vida do dia-a-dia, neste mundo tão sem idealismo.

Tais assuntos, aprendi, tendem apenas a provocar polêmicas, mais ou menos inflamadas, conforme o grau de dúvida que cada um tenha da própria opinião, podendo mesmo aproximar-se de um clima como o de Corinthians x River Plate. Deixemo-los, portanto, em paz. E fiquemos, também, que ninguém é de ferro!

Isto não significa, entretanto, que deixarei de aqui postar as minhas opiniões, ainda que intolerantes, errôneas, irresponsáveis e até mesmo retrógradas; conto com o elevado discernimento dos leitores, para evitar solertes prejuízos à opinião pública.

Se esta prática abandonasse, teria que mudar o nome do blog e perderia a oportunidade de aprender sonantes adjetivos, como os acima listados; além disto, convenhamos, o Diogo Mainardi faz isto há muito tempo e até hoje mantém a sua coluna.

Continuarei, portanto, a cometer eventuais vilanias opinatórias (gostaram do neologismo?); limitar-me-ei, entretanto, a assuntos de grande importância internacional, como o concurso Miss Universo, ou até mesmo nacional, como a inacreditável notícia de que a Deborah Secco precisa ficar 60 dias sem fazer sexo (laboratório de personagem) e por isto o Falcão precisa viajar; se ficar, o bicho come (literalmente). Ô xerequinha ativa, sô!

Estes, sim, são assuntos que vale a pena comentar! E nesta categoria, sem dúvida, o assunto do dia é o anúncio do Dunga, como treinador da seleção brasileira. Tão importante que já mereceu destaque especial, em um dos meus canais informativos prediletos: o blog do Serbon... ou do Serginho Goodend, sei lá! Aquilo lá ta uma tremenda zona, nestes dias! Parece uma briga pelo espaço, como às vezes pinta em São Paulo. De toda forma, o link tá aí do lado: O Livro dos Aforismos. Confira.

Pessoalmente, acho que o Dunga foi um guerreiro... muita raça no campo! Vamos ver no que dá como técnico, né? Pelo menos, uma coisa já está garantida: o Zagallo deve continuar como Coordenador, e mais uma vaga pode ser aberta para o Parreira. Ou vocês acham que o Dunga ia abrir mão do Soneca e do Teimoso?

Outro que deve continuar na Seleção é o Ronaldo Fenômeno, que o Dunga prefere chamar de Dengoso. Bem como o Ronaldinho Gaúcho, cujo permanente sorriso, afirma o novo técnico, faz recordar o Feliz.

O meu temor é que ele convoque o Romário, para matar as saudades do Mestre. O Cicinho, pela altura, é outro que com certeza será chamado; vai pegar uma gripe e virar o Atchim.

E, se a gente der sorte, o Dunga convence o Zidane a se naturalizar, pra ser o Zangado!...

7.22.2006

UPGRADE I – DA SÉRIE: É DISSO QUE EU FALO

A CONDENADA

Acabou o júri. A mocinha foi julgada culpada e condenada.

Ficará presa 3 anos, vestindo e comendo dos nossos impostos. Em 2009, deverá estar de volta à sociedade; às suas blusinhas e pantufas da Minnie.

Felizmente, pai e mãe ela só tinha mesmo aqueles dois. Mas restam o irmãzinho, a vovó, os tios... que se arrepiarão de medo, cada vez que virem uma barra de ferro.

Alguém entende o que quero dizer?

MONTADO NA BALA


O título é de um filme que assisti recentemente; se não me engano, baseado em um livro do Stephen King.

Resolvi usá-lo, porque tem a ver com o post anterior. Eu já sabia que o assunto seria polêmico; só não esperava uma discordância tão veemente. Sinto-me, portanto, montado na bala.

Mas continuo a achar que cada um tem direito a ter (e expressar) a própria opinião; este me parece um dos mais elementares direitos humanos. Se as opiniões são discordantes, vamos debatê-las como sempre fazemos, educada e argumentativamente, sem adjetivar a tese alheia; este sempre foi o objetivo do blog. Da discussão nasce a luz, não apenas dos postes da COELBA.

Volto ao assunto anterior, para esclarecer alguns pontos. O primeiro, é que não advogo a pena de morte; não acho que seja a “solução final”. Essa expressão, aliás, foi cunhada por Hitler, para o cruel e absurdo genocídio dos judeus; marcou um dos maiores erros do terceiro reich. Nunca foi “solução” e muito menos “final”, como bem estão vendo palestinos e libaneses.

Sei, também, das deficiências do nosso judiciário. Assim, jamais me atreveria a sugerir a pena de morte para aplicação corriqueira em nosso país; correríamos o risco de ver executado o pobre que roubou uma galinha, enquanto Marcolas e Fernandinhos continuariam a usar celulares em suas celas superequipadas.

Há casos, entretanto, em que para mim esta pena se justifica. Foi um crime hediondo? A culpa está provada, sem qualquer sombra de dúvida? O que devemos fazer, então? Alimentar e vestir essa besta humana, à custa dos nossos impostos, até que saia da prisão e volte a matar novamente? Viver com medo de que possa fugir, em qualquer dia? É isto?

Li, não lembro onde, que a manutenção de um presidiário custa ao Estado mais de mil reais ao mês. É grana que dá para manter algumas crianças na escola... e assim impedir que surjam outros tantos criminosos. A relação custo/benefício me parece acima de qualquer comparação.

Acho que estamos enveredando por um caminho perigoso, em que apenas se advoga os direitos humanos dos criminosos. E a conseqüência é que a sociedade está abdicando dos seus direitos mais simples, como o de ir e vir, ou até o de viver sem medo. Isto ficou provado recentemente, em São Paulo.

Executar uma besta humana, um criminoso comprovadamente cruel e irrecuperável, não é um ato de vingança, mas de legítima defesa; defesa de todos nós, de nossos filhos. Quem seria a vítima de amanhã?


Argumenta o Paulinho que deveríamos, primeiro, usar as leis de que dispomos; claro, devemos usá-las. Mas, honestamente, não vejo porque não poderíamos complementá-las, se até agora se revelaram insuficientes para proteger a sociedade.

Diz-me o Serbon que a pena de morte não reduz a criminalidade; e o Serbon é um cara bem informado, merece todo crédito. Mesmo assim, tenho minhas dúvidas: nos países árabes, a criminalidade é bem menor, e a pena por lá é dura! Será que não tem nada a ver?

De toda forma, aqui apresento 3 motivos para a execução de um criminoso cruel, comprovado e irrecuperável: 1) garantia de segurança da comunidade; 2) economia mensal, que poderia ser revertida para evitar o surgimento de novos bandidos; 3) educação pelo medo, desestimulando outros de praticar crime semelhante.

Agora, eu gostaria que alguém me apontasse UM único motivo válido, para bancar a sobrevivência de uma fera com aparência humana. Mas, por favor, fala sério: eu disse motivo válido; não me venham falar vagamente em “direitos humanos”.

Porque, de tanto defender os deles, estamos ficando sem os nossos!

7.20.2006

É BALA... NA CABEÇA!


Eu falo de amenidades... taí o post anterior, que não me deixa mentir!

Mas, aí, vem a televisão e me fala em dois julgamentos simultâneos: o da Suzane/Cravinhos e o daqueles caras que seqüestraram e mataram um casal de jovens, além de estuprar seguidamente a moça.

Neste último, a sentença já saiu. E o mais revoltante não é saber que nenhum dos acusados vai cumprir mais de 30 anos de prisão; nem mesmo que um deles só pegou 7 anos.

Não; é saber que o pior de todos, o tal Champinha, nem julgado vai ser; deverá ser liberado em novembro que vem. E sabem por quê? Porque era menor de idade, na época em que estuprou seguidas vezes e matou a facadas uma garota de 16 anos. Só por isto!

É de lascar! Como é, também, ver o pai e a mãe Cravinhos se abraçando com os filhos assassinos e todos chorando juntos, como uma família unida e doce, atingida por injusta tragédia!

Ou ver o advogado da Suzane dizendo que ela é tão boazinha que renuncia a herdar os bens da família... ou, melhor, dos pais que matou! Ou ainda a velada (por enquanto!) briga entre ela e o irmão, por estes bens.

Gente, isto é um circo! E revoltante! A Lei foi (ou deveria ter sido) criada para proteger os inocentes; para oferecer segurança à sociedade. E não para proporcionar impunidade aos criminosos.


Sei que muitos não vão concordar, mas a minha posição é a seguinte: certos crimes não merecem perdão, e certos criminosos não merecem a menor piedade. Foi preciso eliminar as feras, para que os homens pudessem habitar a terra.

Soltar pessoas deste tipo, para que? Para que voltem a matar? Ou mantê-las presas, para que? Para dar despesas à comunidade, promover revoltas, quebrar presídios ou promover o terror que São Paulo viveu recentemente?

Alguém duvida que a Suzane, se puder, tente matar o irmão, pela herança? E até que conte com os Cravinhos na empreitada? Ou que os outros miseráveis voltem a estuprar e matar mais jovens?

Aqui, aplaudo aquele processo chinês! O crime foi hediondo? A autoria foi provada, sem qualquer sombra de dúvida? O criminoso fica de joelhos e leva uma bala na cabeça; simples assim. Nem precisa cobrar a bala da família, mesmo porque a nossa cultura é diferente. Mas a execução sumária e barata tem todo o meu apoio.

Menor é o cacete; psicopata ou sociopata também é o cacete. Esta solução resolve definitivamente o problema, desencoraja a repetição de episódios semelhantes, não onera a sociedade e não ofende os direitos humanos.

Pelo menos, não os NOSSOS direitos humanos!

7.18.2006

PÁGINAS DA VIDA ALHEIA

Na falta de coisa melhor para fazer, andei viajando pelo site do Terra, onde pesquei estas fotos e matérias.

1. ISTO É QUE É SURUBÃO!
No Japão, para realização de um filme pornô, 250 casais fizeram sexo simultaneamente, em um grande galpão.

Detalhes: todos os casais eram amadores e o ato sexual tinha que ser sincronizado, ou seja: todos deveriam gozar ao mesmo tempo.

Ao contrário do que aconteceu aqui no Brasil, com o simples depoimento de uma sexagenária na novela das 8, ninguém reclamou de constrangimento.

A não ser, é claro, os faxineiros que tiveram que limpar o galpão. Comentário do chefe da equipe:

"- E, ainda por cima, o lanche foi mingau de maizena!".

2. CINTO DE CASTIDADE VERSÃO 2006


O artefato aí ao lado é uma calcinha, com controle remoto funcional a até 7 metros.

Não, o controle remoto não serve para acender luzes, nem disparar alarmes ou sirenes; pelo menos, do tipo eletrônico.

O controle ativa dispositivos que, segundo a propaganda, estimulam pontos eróticos do aparelho genital feminino.

É a versão 2006 do medieval cinto de castidade; agora, não porque isola a perereca, mas por dispensar as atividades do parceiro masculino.

Depois do depoimento apresentado pela novela das oito, os fabricantes estudam incluir novos acessórios, no modelo do ano que vem: um pen drive, com fones de ouvido e uma boa seleção de Roberto Carlos.

Além, é claro, de um providencial babador...

3. SINAL DOS TEMPOS

Olhando assim, até parece desfile de moda praia. Ou balé folclórico. Ou ensaio do Bloco das Muquiranas.

Mas não é. Segundo o site do UOL, a foto é de um concurso de luta livre, realizado na Mongólia.

Ou seja: o Genghis Khan deve estar se revirando na cova! Nem mesmo os lutadores mongóis são mais como antigamente.

Ao menos, a julgar pelos modelitos...

7.15.2006

EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA


Pessoal, o comentário do Paulinho ao último post me fez pensar que talvez eu esteja passando uma impressão errada.

É hora, portanto, de repará-la. De deixar bem claro que não sou, absolutamente, favorável ao PSDB ou a qualquer outro partido. Que não tenho qualquer tendência político-partidária.

Indo mais longe ainda, tento ser totalmente apartidário. E considero uma ironia do destino ter-me levado a trabalhar com política. Algo assim como um vegetariano trabalhando num abatedouro.

Repito: não tenho a menor simpatia por qualquer partido ou corrente. Se a tivesse, seria pela esquerda; lembrança dos tempos em que, adolescente, fui simpatizante do socialismo.

Mais do que simpatizante. Cheguei à militância, embalado pela idéia romântica de um sistema justo, que viria resgatar o povo e eliminar o sofrimento dos pobres. Lamarca, Marighella, Prestes, Guevara, Fidel, eram nossos heróis. Os militares eram os nossos vilões. Tolo e infantil romantismo.

Fiz parte de diretórios, escrevi manifestos, carreguei bandeiras, fui detido e ouvido pela então S-2 (braço militar do DOI-CODI); participei de passeatas e entrei em confrontos com a polícia. Levei muita porrada, para que nossos líderes pudessem escapar incólumes.

Líderes, aliás, que assim que puderam se tornaram políticos e deram uma banana pro povo. Como diriam Dom Gustavo e Dom Paulo, para os símios que apanharam por eles, preservando as suas valiosas peles, para que fossem entregues intactas ao sistema.

Data daí, a minha primeira desilusão com o socialismo. De amigos, parceiros dos nobres ideais e das lutas do dia-a-dia, que de repente se passaram para o sistema, indo fazer parte de tudo que abominávamos. Marcelo Cordeiro foi o primeiro deles; nunca me esqueço, porque foi o marco inicial do meu desencanto.

Entretanto, sou um romântico por natureza. Saudei o nascimento do PT, e acompanhei a sua trajetória, esperando que viesse resgatar os nossos ideais daqueles anos e fazer pelo povo, como um partido organizado, o que o nosso movimento, disperso e desorganizado, não havia conseguido.

Percebi os desvios do partido, ao longo dos anos, é lógico. Mas mantive a fé no PT, sustentada basicamente em valores individuais; para cada Marta e Erundina, eu procurava me lembrar que havia um Mercadante e um Lula. Especialmente o Lula.

Vibrei, quando Lula foi eleito; a verdade é esta. Embora, calejado pelos anos, escondesse bem as minhas esperanças; isto é coisa que a vida nos ensina, para que não fiquemos tão vulneráveis a novas decepções. O que, aliás, mais uma vez se revelou muito acertado, pois as desilusões não tardaram a chegar, em grande doses.

Portanto, quero deixar bem claro: NÃO, EU NÃO ACHO QUE AS OPOSIÇÕES SEJAM HONESTAS; NEM BEM PREPARADAS; NEM QUE VÃO FAZER NADA DE BOM PELO POVO. Se fossem, já o teriam feito.

Também NÃO ACHO QUE O PT TENHA ROUBADO MAIS QUE OS OUTROS. Acho que roubou tanto quanto (convenhamos que em menos tempo, mas tanto quanto). O CASO É QUE ELE ROUBOU, desmentiu o seu próprio discurso. Não importa o quanto. E, ao mergulhar na lama, apagou a estrelinha da esperança.

É daí que vem o meu desencanto. E, com ele, a minha revolta. O PT e o Lula eram as minhas últimas (e ocultas) esperanças, embaladas talvez pelas lembranças do passado. Os sonhos da juventude se recusam a morrer.

Hoje, penso como o Serbon: todo partido só quer chegar ao poder e perpetuar-se nele. E fim. O socialismo se tornou anacrônico; não pela falência de seus ideais, mas pela corrupção dos homens que diziam defendê-lo.

E eu acreditava nele. É por isto que não posso perdoar o Lula. Nem o PT.

7.12.2006

PT, ELITES, COMUNISMO E OUTROS ANACRONISMOS


Que o PT não é mais aquele, todo mundo já sabe.

Mudaram os princípios, os conceitos, alguns integrantes, as roupas. De todos os diretores, principalmente da sua estrela maior, nosso presidente atual e provavelmente futuro, Luis Inácio ex-Lula da Silva.

O macacão foi aposentado pelos ternos Armani, a cachacinha foi trocada pelo uísque, o apartamento emprestado pelo amigo foi substituído por uma reforma de R$ 18.000.000,00 no palácio residencial. As kombis, da época dos comícios sindicais, mudaram para um avião de R$ 180.000.000,00.

O torneiro mecânico virou estadista; foi uma metamorfose incrível, mesmo porque realizada sem qualquer formação acadêmica, comprovando que neste país o preconceito mais forte é mesmo o econômico/social. Quando o operário se tornou presidente, automaticamente os seus conhecimentos aumentaram; a ponto de tornar-se doutor “honoris causa”, sei lá eu por qual faculdade.

O dedo, que antes apontava na horizontal os erros e as sujeiras dos governos alheios, passou a agitar-se verticalmente, tentando negar o conhecimento das sujeiras do próprio governo; o estilingue tornou-se vidraça, que logo se desfez em cacos.

Mudou o Lula. Mudaram os dirigentes do partido. Mudou o PT.

Algumas coisas, entretanto, permanecem as mesmas. Como aqueles velhos discursos de que “as elites querem sabotar os operários”; ou, mais especificamente, o governo do operário. Como se o Lula ainda tivesse algo de operário.

Ouço essa lengalenga de conspirações das elites desde que, adolescente, simpatizava com o comunismo e o PT. E jamais cheguei a ver comprovada alguma dessas “conspirações”. Todavia, esta é a carta que o PT continua a tirar da manga, sempre que quer justificar alguma coisa; de preferência, as mais injustificáveis.

Foi essa a alegação, quando foram divulgados os escândalos de corrupção no governo, mensalão e surubão incluídos; foi essa a alegação, quando se tentou defender primeiro Zé Dirceu e depois Antonio Palocci. Foi atrás dessa desculpa que o PT tentou se esconder, até que ficou impossível negar as acusações. E se viu que a verdade não eram as elites conspirando, mas o povo levando ferro.

As “elites” são entidades incorpóreas; não têm boca para se defender. Assim, são ideais para serem acusadas; para levarem a culpa de tudo. Funcionam mais ou menos como o “bicho papão”, ou o “velho do saco”, com os quais os adultos nos ameaçavam, quando éramos pequenos, para manter-nos quietos.

As “elites” sempre foram o “bicho papão” usado pelo PT. Só que, assim como deixamos de acreditar no bicho papão, quando crescemos, também a maturidade política que atingimos já não mais comporta a farsa das elites e suas conspirações hipotéticas.

Aqui, aliás, cabe a pergunta: o que seriam “as elites”, que o PT e o próprio comunismo sempre trataram de manter tão vagas? Seriam as pessoas que detêm poder econômico, os ricos, tão execrados pelo comunismo e pelo PT?

Porque, se forem, há algo impressionante: Billy Gates e Warren Buffet, dois dos homens mais ricos do mundo, acabam de criar uma fundação, que destina 60 bilhões de dólares... isso, eu disse 60 bilhões de dólares, para obras de cunho social, inclusive educação e saúde. Dinheiro doado por eles, das próprias fortunas pessoais, diga-se de passagem; não é dinheiro público.

Enquanto a filantropia "das elites" destina uma grana dessas para ajudar o povo, a pilantropia dos políticos desvia dinheiro de tudo, até de ambulâncias, para encher os próprios bolsos. E agora,como fica a teoria da conspiração?

O PT vai ter que mudar de discurso. Esse se tornou tão anacrônico quanto o próprio comunismo. Que o PT, por sinal, já não representa mais...


7.11.2006

VAMOS OFICIALIZAR O RACISMO?


Na blogsfera, tenho conhecido pessoas inteligentes e capazes, cujas opiniões tenho em alta conta; não irei nomear, pois correria o risco de cometer uma injustiça, esquecendo alguém na hora. Basta dizer que algumas destas pessoas me dão a honra de comentar aqui e também frequento os seus blogs.

Em um destes blogs, o da Vanessa (http://inconfidenciamineira.com/), a propósito de uma postagem sobre a Taís Araújo, tivemos um debate sobre o sistema de cotas para ingresso nas universidades e concursos públicos.

Embora enfrentando (educamente, claro! Afinal,somos amigos! :) oponentes do porte da própria Vanessa e do Serbon (http://www.chinfra.blogger.com.br/), faço questão de dizer que sou contra o sistema desde o seu nascimento. E, como não seria justo ocupar demasiado espaço lá do Inconfidência Mineira para dizer tudo o que penso, tomo a liberdade de reproduzir, abaixo, uma matéria que fiz, logo quando a lei foi aprovada; esta matéria foi publicada na revista Bahia Atual e, se não me engano, no antigo Armázem3.

Não reescrevi; nem sequer reciclei.Tudo bem, talvez seja matéria vencida. Mas o debate continua atual... e eu continuo pensando exatamente do mesmo jeito!

Então... vamos ver a opinião de vocês! :)


Ouvi hoje, no rádio, uma notícia que me pareceu inacreditável: a Câmara Federal aprovou uma Lei, reservando 20% das vagas nas Universidades, Concursos Públicos, etc., para os candidatos negros.

O mais incrível é que, segundo o autor do Projeto, esta é uma lei contra o racismo. Eu devo ser uma verdadeira anta, pois não consigo entender o que se passa nas iluminadas mentes dos nossos ilustres Deputados: para mim, esta lei é a oficialização do racismo!

Na própria raiz da idéia, já existe um conceito racista: o de que o negro é inferior ao branco, e por isto precisamos de mecanismos que nos igualem, nas disputas de intelecto e cultura. Para mim, esta premissa é absurda; racismo puro! Somos iguais.

Mais, ainda: a cor do candidato passará a ser um elemento da maior importância, para definir a sua classificação; assim, terá que ser um dos itens de grande destaque, no preenchimento da ficha de inscrição: o candidato necessitará informar se é branco ou negro. Isto não é segregação?

Outra pergunta interessante: suponhamos que um branco tire, em um concurso Público ou em um vestibular, notas maiores que um negro, e mesmo assim a vaga fique com o negro, em função da nova lei. Não é racismo puro, prejudicar ou beneficiar alguém, apenas em função da sua cor? E mais: a sociedade, como um todo, não será prejudicada com a eventual vitória do menos competente, determinada pela cor da sua pele?

Se o objetivo do ilustre parlamentar é combater o racismo, porque assegurar as vagas apenas aos negros? Por que não garantir também aos integrantes da raça amarela, nisseis e sanseis, a sua cota de vagas... digamos, uns 10% ou 15%? E por que não os índios? Por que não determinar um percentual de vagas para cada raça, oficializando de uma vez o racismo e acabando com a classificação por merecimento?

E, já que estamos falando em cotas, cabe a pergunta: em que critério o sábio parlamentar se baseou, para instituir o percentual de 20% ? Que relevantes estudos foram feitos, para definir este percentual?

Talvez o próximo passo seja definir percentuais de vagas, em função da religião do candidato, do seu sexo, das suas opções sexuais... enfim, com base em qualquer dos conceitos e preconceitos que o homem usa, para exercer a discriminação contra aqueles que não são iguais a ele.

Não sou advogado, e muito menos jurista. Mas sempre ouvi dizer que a maior lei do Brasil é a Constituição Federal, e nenhuma lei pode ser criada que vá contra algum dos seus dispositivos. Se assim for, esta nova lei se torna de um absurdo ainda maior, por que vai contra dois dos principais dispositivos da nossa Constituição: “todos são iguais perante a Lei”, e “ninguém será discriminado por questões de cor, raça ou religião”.

Se esta lei passar, meus amigos, estaremos rasgando a nossa Constituição.

E, mais do que isto, legalizando o racismo em nosso país!...

7.09.2006

LE BLEU ET LE ROUGE



Têm razão aqueles que dizem que, às vezes, somos nossos piores inimigos.

O Zidane não merecia ter feito aquilo com ele mesmo! :(

7.07.2006

GARÇOM, A CONTA!!!


A lógica é simples... e inexorável.

Toda empresa repassa para os seus clientes os custos operacionais. Sejam de pessoal, pesquisas, embalagens, impostos; tem que repassar todos eles, ou vai ficar no prejuízo. E ninguém trabalha para ter prejuízo.

Da mesma forma, o povo paga as contas das campanhas eleitorais. Pode ser antes, durante ou depois; de um de outro jeito, mas paga. E, quando paga depois, não se enganem: paga com juros. Como, aliás, os clientes das empresas.

Às empresas, os clientes pagam através de Notas Fiscais, duplicatas, extratos. As contas das campanhas são pagas através de favorecimentos, superfaturamentos, Caixa 2 e mil outros trambiques. São pagamentos ocultos, subterrâneos, em casas alugadas ou bancos coniventes.

É por isto que já estou arrepiado, ao ver que os nossos principais concorrentes à Presidência vão gastar R$ 89 (Lula) e R$ 85 (Alckmin) milhões na campanha. Com essa grana, eu viveria sem trabalhar o que me resta de vida. E ainda deixaria bem meus filhos e netos.

É muito dinheiro. Ninguém vai aplicar tanto dinheiro à toa. E nós vamos pagar essa conta, de um jeito ou de outro. Preparem-se: vêm por aí mais mensalões, surubões, cuecas monetárias, máfias das sanguessugas.

Agora, o PT está mais experiente; e o PSDB já é expert no assunto. Ganhe quem ganhar, talvez as falcatruas futuras não sejam descobertas com tanta facilidade. Se o forem, teremos novas absolvições descaradas, através de votos secretos; novas danças da pizza, novos capangas caindo para preservar o Don.

O único jeito de evitar essa sangria, esse pagamento do que não devemos, seria eleger políticos sérios, mas eles não existem; ou são assustadoramente poucos. E, ainda que muitos fossem, precisaríamos de uma maioria de eleitores conscientes, esclarecidos, os quais também não abundam por aqui.

Talvez as mutretas não sejam descobertas; não sejam tão escancaradas ou sem-vergonha. Mas elas existirão. E nós vamos pagar essa conta. De novo. E de novo e de novo, enquanto a educação não for uma realidade no país.

A lógica é simples... e inexorável.

7.06.2006

O QUE ANDA ERRADO NO BRASIL?

O salário do Presidente da República é R$ 8.885,48 x os 48 meses do mandato, dá um total de R$ 426.503,04.

Não é muito patriotismo?

7.05.2006

ITÁLIA E FRANÇA, NA FINAL DA COPA!!!

7.03.2006

E AGORA, O QUE É QUE EU FAÇO...



Com a TV de plasma 42" ?

Com o Home Teather novinho?

Com as caixas de rojões?

Com a bandeira de 5 metros?

Com as camisas da seleção?

Com as caixas de cerveja?

Com o CD do hino nacional?

Com minha agenda remanejada para os jogos?

Sem as patriotadas do Galvão Bueno?

Sem ver a cara de cu do Parreira?

OBS: respostas chulas e óbvias não serão toleradas. Melhor mandar o Parreira fazer isto com a seleção dele!

7.01.2006

COMENTANDO O FRACASSO


Agora que a raiva já passou um pouco, talvez dê pra comentar o fiasco da seleção.

E a primeira dolorosa verdade é que Zidane, realmente, joga muito; mas a França não é lá esses balaios. Jogou mal em todas as partidas (sim, hoje inclusive) e quase não passa para a segunda fase.

Com exceção da Espanha, que se empolgou nos contra-ataques e abriu a porteira, a França não faz gol em ninguém. Hoje, contra o Brasil, a única bola chutada em gol foi aquela que entrou; assim mesmo, porque Roberto Carlos estava arrumando a meia e largou o atacante sem marcação.

Mas, também, não é justo culpar o Roberto pela eliminação. Se formos livrar alguém do pântano de merda que o time foi hoje, tiremos o Lúcio, o Juan, o Dida (que não trabalhou, mas também não complicou); mais o Robinho e o Cicinho, que entraram e mostraram serviço, embora também não muito.

O resto... pode fechar a boca do saco e jogar no pântano; e, por favor, coloquem o Parreira bem em baixo, para que ele não consiga sair e voltar. O Zagallo não tem mais perigo e, aliás, ele é um dos poucos da comitiva que tem amor à camisa canarinho.

Hoje, li na Internet um fato curioso: de toda a delegação, só dois jogadores vão voltar ao Brasil: Rogério Ceni e Mineiro. Todos os outros vão ficar mesmo na Europa, nos times onde jogam. Porque nenhum deles mora aqui.

Isto, talvez, explique em parte o fracasso. Ou, pelo menos, a falta de garra; a falta de interesse em defender o nome do Brasil. A verdade é que fomos campeões, com sangue e talento, em 1958, 1962 e 1970, com jogadores de clubes brasileiros.

Depois que começou o êxodo, é bem verdade que ganhamos em 1994 e 2002. Mas, para isto, precisamos de Romário jogando pra contrato (até na classificação) e de dois pênaltis perdidos pelos italianos; além, é claro, de eventuais ajudas no Japão, que até pareceram confirmar aquela teoria da conspiração que circulou na Internet, em 1998, vocês se lembram?

Fica, portanto, a minha sugestão: Vênus é a estrela mais brilhante, mas não é ela que faz a beleza do céu noturno, e sim os bilhões de pequeninos pontos luminosos; as outras estrelas, menos conhecidas, que enfeitam o firmamento.

Talvez seja hora de parar de chamar os super-craques internacionais, que ganham salários fabulosos e preservam as suas canelas milionárias; que dirigem Ferraris, vestem Armani e se casam em castelos, afastados da realidade de um simples e duro jogo de futebol, onde a técnica se alia à vontade de vencer.

Esses caras são talentosos, individualmente, mas não formam um time; até o Galvão Bueno sabe disto. Preservam seus egos, suas pernas, mas, acima de tudo, os seus nomes. Nenhum deles está disposto a dar um passe, em vez de chutar em gol; a brilhar menos, para que a equipe brilhe mais. Nem sequer têm muitas ocasiões de treinar em conjunto.

Talvez seja hora de voltar a fazer as seleções brasileiras com brasileiros; com jogadores que não apenas nasceram aqui, mas vivem aqui. Que ainda não enricaram, nem perderam a noção de pátria; que estão jogando por contratos melhores, por uma vida melhor. Que andem nas ruas, que conheçam os torcedores; para quem o público seja uma realidade, não apenas as vozes que aclamam os seus nomes.

Ah, e por favor... não deixem que o Parreira ou outros “técnicos de resultados” coloquem as suas patas nesse time!

Façam isto, e vamos ver o resultado...



Na foto, as expressões dispensam comentários...

PAU QUE DÁ EM CHICO, DÁ EM FRANCISCO!


QUE FOI QUE EU DISSE ONTEM, HEIN?